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Galeria "Cattleya aclandiae"

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OES 329
OES 329 Cattleya aclandiae "OES 329"
Cattleya aclandiae "OES 329"
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OES 361 Cattleya aclandiae "OES 361"
Cattleya aclandiae "OES 361"
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OES 367 Cattleya aclandiae "OES 367"
Cattleya aclandiae "OES 367"
OES 405
OES 405 Cattleya aclandiae "Pinta Negra"
Cattleya aclandiae "Pinta Negra"
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OES 555 Cattleya aclandiae albesens "OES 555"
Cattleya aclandiae albesens "OES 555"
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OES 404 Cattleya aclandiae negrensis "OES 404"
Cattleya aclandiae negrensis "OES 404"
OES 565
OES 565 Cattleya aclandiae tipo "Lua Cheia"
Cattleya aclandiae tipo "Lua Cheia"
OES 22
OES 22 Cattleya aclandiae tipo "OES 22"
Cattleya aclandiae tipo "OES 22"
OES 23
OES 23 Cattleya aclandiae tipo "OES 23"
Cattleya aclandiae tipo "OES 23"
OES 25
OES 25 Cattleya aclandiae tipo "OES 25"
Cattleya aclandiae tipo "OES 25"
OES 26
OES 26 Cattleya aclandiae tipo "OES 26"
Cattleya aclandiae tipo "OES 26"
OES 27
OES 27 Cattleya aclandiae tipo "OES 27"
Cattleya aclandiae tipo "OES 27"
OES 330
OES 330 Cattleya aclandiae tipo "OES 330"
Cattleya aclandiae tipo "OES 330"
OES 540
OES 540 Cattleya aclandiae tipo "OES 540"
Cattleya aclandiae tipo "OES 540"

Conheça mais sobre a "Cattleya aclandiae"

HISTÓRIA
A Cattleya aclandiae foi levada para a Inglaterra em 1839 pelo Oficial Naval Lieunant James, que cedeu uma planta a Sir Thomas Acland, da cidade de Killerton. Suas flores foram vistas somente no ano de 1840, quando então foram enviadas ao Dr. John Lindley, juntamente com um desenho feito por Lady Acland, a quem Lindley dedicou a espécie em Botanical Register, Vol. 26, T. 48, 1840.

HÁBITAT
Pode ser encontrada dispersa pelo sul e sudeste da Bahia, geralmente acompanhando a região costeira deste estado. Seguindo do sul pela BR 101 em direção a cidade de Valença e espalhando-se pela Ilha de Itaparica, onde segundo contos de antigos pescadores da Ilha, a espécie teria sido introduzida por pescadores da região. Também pode ser encontrada vegetando em meio a outras espécies, no Vale do Rio Paraguaçú no Recôncavo Baiano, onde preferencialmente acompanham as matas de galerias do mesmo rio ou afluentes.

A Cattleya aclandiae é encontrada no hábitat vegetando em altitudes em torno dos 400 metros acima do nível do mar, com predominância na Mata Atlântica de região costeira. Vegeta sempre como epífita, em árvores não muito altas, e prefere o clima quente, com relativa umidade atmosférica e boa circulação de ar.

PLANTA
O aspécto vegetativo é bem típico. Possui rizoma reptante, forte e que emite raízes grossas e flexuosas. Os pseudobulbos são fusiformes, cilíndricos e profundamente sulcados, arqueados ou eretos, podendo atingir os 20 centímetros de altura, mas normalmente são menores. Possuem em sua extensão de dois a três internódulos. Apresenta duas ou três folhas coriáceas, rígidas, elíptico-arredondadas, com mais ou menos 10 centímetros de comprimento por 6 centímetros de largura, sendo muito comum o aparecimento de pontos avermelhados recobrindo as folhas novas.

FLOR
Floresce no hábitat entre os meses de outubro e dezembro, e vale ressaltar que esta espécie pode florescer mais de uma vez ao ano, tanto no hábitat como em cultivo. Apresenta geralmente duas flores por haste, com mais ou menos 10 centímetros de diâmetro e a parte que mais se destaca na flor é o labelo, que apresenta em sua maioria em tom lilás bem vivo e sempre muito bem espalmado. Uma outra curiosidade da espécie é a coluna, que na maioria das vezes está sempre em tonalidade mais escura que o labelo.

A Cattleya aclandiae possui flores de grande beleza e substância, e abaixo algumas das variedades já classificadas dentro da espécie:

alba: pétalas e sépalas podendo ir do colorido verde-amarelado ao verde e labelo (lóbulos laterais e medial) totalmente branco-puro.

albescens: pétalas e sépalas podendo ir do colorido verde-amarelado ao verde-bronzeado, salpicadas com máculas púrpuras com quantidade e intensidade variável e labelo branco ou mesmo algumas vezes com pequenas máculas de colorido lilás.

coerulea: pétalas e sépalas podendo ir do colorido verde-amarelado ao verde-oliva, com ou sem máculas e quantidade e intensidade variável e labelo na tonalidade lilás-azulado.

niegrescens: pétalas e sépalas com grande quantidade de máculas, fazendo com que estas extremidades fiquem com a superfície quase ou totalmente recobertas por estas máculas, deixando a planta com aspecto bem escuro. Labelo e coluna geralmente na tonalidade lilás bem escuro.

suave: pétalas e sépalas tendo grande variação no colorido, geralmente ficando entre o amarelo mostarda até o verde-bronzeado, com ou sem máculas de quantidade e intensidade variável e labelo na tonalidade rosa pálido.

típica: Tem grande variação no colorido das pétalas e sépalas, podendo ir do amarelo mostarda, passando pelo verde-oliva até o marron, com ou sem máculas de quantidade e intensidade variável e labelo na tonalidade lilás bem vivo, com a coluna geralmente na tonalidade mais escura que o labelo.

CULTIVO
A Cattleya aclandiae é bastante exigente no tocante a umidade, por isso o xaxim em placas ou mesmo a fibra do xaxim em vasos de barro ou cestinhos de madeira, ainda são os métodos mais usados para se cultivar essa espécie. Porém, o excesso de umidade, além de causar o apodrecimento precoce das raízes, pode causar o aparecimento de alguns tipos de fungos, devendo portanto, controlar as regas.